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Atualização de 8 de julho: Nos últimos anos as altas montanhas tem sido decisivas, mas em 2012 as maiores expectativas estão no contra-relógio. A 9ª Etapa apresenta o primeiro dos dois contra-relógio de longa distância no Tour deste ano, que somados ao prólogo, totalizam 101 Km, 40 a mais do que nos últimos três Tours. Teríamos que voltar a 2007, o último da era insana do contra-relógio, para encontrarmos um Tour como este.
Na metade do percurso há subidas curtas não-categorizadas e descidas complicadas
Muitas seções retas e planas, perfeitas para os especialistas em potência.
A 9ª Etapa, com 41,5 Km contra-relógio é um percurso ponto-a-ponto entre Arc-et-Senans e Besançon, ironicamente a capital do relógio da França. Não há subidas categorizadas, mas na metade da corrida há uma seção irregular com algumas descidas complicadas e os quilômetros finais são bem técnicos. Há também várias seções planas e retas favorecendo os ciclistas mais fortes, como Fabian Cancellara, um dos favoritos para a etapa. O atual campeão Mundial de C-R, Tony Martin, seria seu principal rival, mas ele quebrou um pequeno osso da mão no início da semana. Martin permaneceu na competição só para disputar este contra-relógio, mas esta deve ser sua última etapa no Tour deste ano. É difícil prever o quanto a lesão em sua mão vai atrapalhar sua performance.
Entre os favoritos na classificação geral, Bradley Wiggins e Cadel Evans devem colocar pelo menos um minuto de diferença em seus rivais, e um dos dois, provavelmente Bradley Wiggins, deve também vencer a etapa. Considerando que ambos já se distanciaram de muitos rivais potenciais após a primeira etapa de montanha no sábado, o Tour deste ano já pode se definir como uma disputa entre dois ciclistas, ao chegarmos no primeiro dia de descanso nesta terça-feira. -- Ricardo Barcellos
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